- O título do enredo é "O verso do inverso". A palavra vilão ficou emblemática. Vamos prestar homenagens a esses seres inversos. Deveriam ser rejeitados, mas por carisma e inteligência acabamos gostando. O enredo não é só isso. Explicaremos o bem e o mal, com o auto da barca do inferno do Gil Vicente que vai ser nossa abertura. Está bem fundamentado e eu fiquei bem feliz com a repercussão inicial - constata Wagner.
Wagner Gonçalves revela que a ideia de apresentar os vilões na avenida vinha sendo amadurecida por ele faz algum tempo. Quase que o enredo foi desenvolvido em uma outra agremiação, mas as negociações de sua saída da Inocentes na época não vingaram, ele permaneceu na caçulinha da Baixada e realizou a homenagem à cantora lírica Joaquina Lapinha.
- Já tinha esse enredo há cerca de três, quatro anos. Esse tema estava maduro quando fiz Lapinha. Tinha convite de uma outra agremiação, mas acabei ficando e a homenagem à cantora lírica acabou sendo mais apropriada. Me pediram um enredo diferente desta vez. Fui adequando para estrutura do grupo. O nome da escola tem tudo a ver, por ser Inocentes. O momento político deixou tudo bem adequado - contou Wagner.
'Vilões são mais carismáticos e inteligentes', revela o carnavalesco
O carnavalesco da Inocentes esclarece que o enredo vai fazer uma mistura de personagens reais com fictícios e que as pessoas tem parado para questionar quem serão os vilões.
- No nosso verso do inverso teremos vários momentos históricos, literários, reais ou fictícios. Vamos buscar um novo olhar através dos personagens. Vamos usar as qualidades e personalidades desses indivíduos. São muitos. As pessoas estão curiosas, criando interpretações prévias. Das mais variadas fontes e referências. É claro que os mais emblemáticos estarão no desfile - desconversa.
Sobre o samba-enredo, Wagner prefere não emitir juízo de valor, afinal não é músico, mas orienta os compositores de que o enredo não terá nenhuma passagem macabra.
- O samba tem que ser divertido. Deixo aflorar o talento dos poetas. Não entendo de música, é um quadrado complicado. Está tudo na sinope de maneira subentendida. É irreverente, alegre e criativo. Sobretudo alegre, não é um enredo macabro nem soturno. Os vilões são bem solares - garante o artista.
É claro que o competente carnavalesco tem seus vilões preferidos e eles certamente vão estar inseridos no enredo da Inocentes. Sem elencar quem são eles, Wagner deixa escapar sua predileção pelos antagonistas pelo fato de terem personalidades marcantes e inteligência. O carnavalesco afirma que é preciso entender o que leva um indivíduo a fazer maldades.
- Tenho meus favoritos. Minha primeira paixão foi quando estudava a Medeia, esposa de Jasão na mitologia, que mata os filhos. Foi traída e devolveu na mesma moeda. Tendo a olhar o lado bom do vilão, começo a me apaixonar. O porque da obstinação e frieza. Não posso levantar bandeira de um, senão os outros ficarão enciumados e são vingativos - brinca Wagner Gonçalves.
Orçamento limitado da Série A não vai comprometer o desfile, afirma Wagner
Wagner Gonçalves conta que desde que acertou o seu retorno para a Inocentes, estava trabalhando em três enredos para apresentar para diretoria. Entretanto ao fazer a explanação deste primeiro tema a direção sequer desejou ver os demais e já fizeram a opção pela temática dos vilões.
- Já passei pela Inocentes e graças a Deus com bons trabalhos. Explanei para a diretoria um primeiro esboço. E eles me disseram que eu era competente, profissional, e que faria um bom trabalho. Não precisei desenhar nada, nem figurino, nem logo, de bate-pronto houve boa aceitação - contou.
Sobre eventuais vilões da vida real, Wagner não confirma e nem descarta que eles estarão inseridos no enredo. Ainda de acordo com o carnavalesco, a opinião pública pode interferir no desenvolvimento.
- Estamos pesquisando ainda. Estruturei o enredo. A sinopse dá um norte de como seguiremos. Encaixei vilões em nichos de cada setor, e deixo a opinião pública versar sobre o que vai ter e o que não vai. Alguns podem estar subentendidos, camuflados. Tenho a felicidade de ser respeitado pelos profissionais da imprensa - ressalta.
O carnavalesco não teme o fato de o orçamento limitado da Série A vir a comprometer o seu projeto, que certamente pedirá investimentos em alegorias e figurinos para retratar figuras já conhecidas do grande público. Ele afirma que o trabalho está adequado para realidade do grupo.
- Estou trabalhando com o orçamento que possuo. Não tenho compromisso com nenhum tipo de vilão. O enredo foi montado de acordo com a estrutura que temos. Exemplo: encaixei um vilão que precisa estar em um determinado setor. Adequei o figurino para a linguagem da Série A. Tem limitação financeira, mas tem mais liberdade também. Vocês vão entender quando eles começarem a surgir. Estão adaptados à realidade - resume.
- Já tinha esse enredo há cerca de três, quatro anos. Esse tema estava maduro quando fiz Lapinha. Tinha convite de uma outra agremiação, mas acabei ficando e a homenagem à cantora lírica acabou sendo mais apropriada. Me pediram um enredo diferente desta vez. Fui adequando para estrutura do grupo. O nome da escola tem tudo a ver, por ser Inocentes. O momento político deixou tudo bem adequado - contou Wagner.
'Vilões são mais carismáticos e inteligentes', revela o carnavalesco
O carnavalesco da Inocentes esclarece que o enredo vai fazer uma mistura de personagens reais com fictícios e que as pessoas tem parado para questionar quem serão os vilões.
- No nosso verso do inverso teremos vários momentos históricos, literários, reais ou fictícios. Vamos buscar um novo olhar através dos personagens. Vamos usar as qualidades e personalidades desses indivíduos. São muitos. As pessoas estão curiosas, criando interpretações prévias. Das mais variadas fontes e referências. É claro que os mais emblemáticos estarão no desfile - desconversa.
Sobre o samba-enredo, Wagner prefere não emitir juízo de valor, afinal não é músico, mas orienta os compositores de que o enredo não terá nenhuma passagem macabra.
- O samba tem que ser divertido. Deixo aflorar o talento dos poetas. Não entendo de música, é um quadrado complicado. Está tudo na sinope de maneira subentendida. É irreverente, alegre e criativo. Sobretudo alegre, não é um enredo macabro nem soturno. Os vilões são bem solares - garante o artista.
É claro que o competente carnavalesco tem seus vilões preferidos e eles certamente vão estar inseridos no enredo da Inocentes. Sem elencar quem são eles, Wagner deixa escapar sua predileção pelos antagonistas pelo fato de terem personalidades marcantes e inteligência. O carnavalesco afirma que é preciso entender o que leva um indivíduo a fazer maldades.
- Tenho meus favoritos. Minha primeira paixão foi quando estudava a Medeia, esposa de Jasão na mitologia, que mata os filhos. Foi traída e devolveu na mesma moeda. Tendo a olhar o lado bom do vilão, começo a me apaixonar. O porque da obstinação e frieza. Não posso levantar bandeira de um, senão os outros ficarão enciumados e são vingativos - brinca Wagner Gonçalves.
Orçamento limitado da Série A não vai comprometer o desfile, afirma Wagner
Wagner Gonçalves conta que desde que acertou o seu retorno para a Inocentes, estava trabalhando em três enredos para apresentar para diretoria. Entretanto ao fazer a explanação deste primeiro tema a direção sequer desejou ver os demais e já fizeram a opção pela temática dos vilões.
- Já passei pela Inocentes e graças a Deus com bons trabalhos. Explanei para a diretoria um primeiro esboço. E eles me disseram que eu era competente, profissional, e que faria um bom trabalho. Não precisei desenhar nada, nem figurino, nem logo, de bate-pronto houve boa aceitação - contou.
Sobre eventuais vilões da vida real, Wagner não confirma e nem descarta que eles estarão inseridos no enredo. Ainda de acordo com o carnavalesco, a opinião pública pode interferir no desenvolvimento.
- Estamos pesquisando ainda. Estruturei o enredo. A sinopse dá um norte de como seguiremos. Encaixei vilões em nichos de cada setor, e deixo a opinião pública versar sobre o que vai ter e o que não vai. Alguns podem estar subentendidos, camuflados. Tenho a felicidade de ser respeitado pelos profissionais da imprensa - ressalta.
O carnavalesco não teme o fato de o orçamento limitado da Série A vir a comprometer o seu projeto, que certamente pedirá investimentos em alegorias e figurinos para retratar figuras já conhecidas do grande público. Ele afirma que o trabalho está adequado para realidade do grupo.
- Estou trabalhando com o orçamento que possuo. Não tenho compromisso com nenhum tipo de vilão. O enredo foi montado de acordo com a estrutura que temos. Exemplo: encaixei um vilão que precisa estar em um determinado setor. Adequei o figurino para a linguagem da Série A. Tem limitação financeira, mas tem mais liberdade também. Vocês vão entender quando eles começarem a surgir. Estão adaptados à realidade - resume.
Fonte: Carnavalesco
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